Uma das 7 maravilhas do mundo é a Grande Muralha que passa cerca de 80 km ao norte de Beijing. Construída com enormes blocos de pedra, como muro isolado entre propriedades, entre os anos de 221 e 210 a.C., tinha 6.900 Km de comprimento, incluindo braços e ramificações. Estima-se que sua construção envolveu cerca de 1 milhão de pessoas, muitas das quais morreram ali mesmo. Em 214 a.C., Shi Huang Ti, primeiro Imperador da China unificada, uniu as partes internas da muralha. Foi reconstruída no século XVI com 2.400Km. Em 1979, 51 km foram destruidos para dar lugar a uma represa hidroelétrica. O traçado e as características atuais da Grande Muralha foram concluídos durante a dinastia Ming, a primeira a utilizar tijolos produzidos com a ajuda de outra inovação chinesa, as olarias. A obra se estendeu por 200 anos. Além dos tijolos, alguns pesando 12 quilos, a fortificação foi ornamentada com pedras que exigem oito pessoas para carregá-las. Sua construção é um feito de engenharia – a muralha estende-se em trechos íngremes de até 70 graus de inclinação. A altura da muralha é 4,5 a 12,0m, a largura é de 0,40 a 6,0m e a espessura, de 9,8m.
A muralha é uma montanha-russa natural onde, muitas vezes, só se consegue subir os degraus de quatro, com as mãos no chão.
A Grande Muralha, para os chineses, sempre foi motivo de orgulho. Com um design arquitetônico muito específico e uma rica base cultural e histórica, a Grande Muralha atrai milhares de turistas
e se encontra listado, desde 1987, como patrimônio cultural da humanidade.
Uma frente de defesa - Verdadeiro colosso da arquitetura militar, a Grande Muralha contava com um complexo sistema de administração. Cada uma das principais praças fortes da linha de defesa era hierarquicamente ligada a uma rede de comandos militares e administrativos. Durante o reinado de Qin Shin Huang, 12 divisões administrativas foram estabelecidas ao longo
da Muralha e na dinastia Ming a fortificação inteira foi dividida em 9 áreas ou zonas de defesa. Um Chefe de Posto foi nomeado para cada zona. Junt
as elas eram conhecidas como as Nove Guarnições de Fronteira. Também chamadas de guias, as torres de sinalização eram usadas para enviar comunicações militares durante a noite, através de sinais com fogo ou lanternas ou através de sinais de fumaça, durante o dia. Outros métodos empregados eram as bandeiras, os badalos e os tiros de armas de fogo. As torres geralmente ocupavam o topo das elevações
naturais para permitir o máximo de visibilidade. Nos níveis mais baixos havia alojamentos para os soldados, além de estábulos, currais e áreas de armazenamento.
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